A candidíase vulvovaginal (infecção fúngica na vulva e vagina) é patologia extremamente frequente, atingindo 75% das mulheres em alguma fase da vida e é considerada recorrente quando ocorre quatro vezes ou mais dentro do período de um ano.
O tratamento deve ser indicado pelo ginecologista, o que no geral inclui o uso de remédios como pomadas e cremes vaginais, além de tratamento de uso oral, quando necessário.
Dentre as vulvovaginites, a candidíase vulvovaginal (CVV) é a segunda mais frequente, estimada em 17 a 39% dos casos, atrás somente da vaginose bacteriana (VB) com 22 a 50%. A CVV acomete 75% das mulheres em alguma fase da vida, sendo que 50% apresentam outros episódios e 5% têm candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR), definida como quatro ou mais episódios em um ano3 (C). É causada por um único agente, porém o mecanismo de transformação da colonização em infecção é multifatorial. A Candida albicans é responsável por 85 a 90% dos casos, seguida pelas espécies C. Glabrata, C. tropicalis, C. krusei e C. parapsilopsis.
Consulte um médico da sua confiança para um tratamento adequado.
Referências: Candidíase vaginal recorrente: manejo clínico – Otto Henrique May Feuerschuette, Sheila Koettker Silveira , Irmoto Feuerschuette , Tiago Corrêa , Leisa Grando4, Alberto Trepani.
http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n1/a005.pdf